"Determinar em que medida potências emergentes incorporarão questões de direitos humanos à sua política externa é mais complexo do que geralmente se supõe. Embora estas potências possam estar menos dispostas a adotar estratégias tais como criticar publicamente outros países ou condicionar a sua relação com outras nações ao seu grau de proteção aos direitos humanos, elas podem usar outras táticas, como a promoção do diálogo e a elaboração de normas internacionais ligadas a determinados temas. Como o impacto de estratégias de nomear certos países e constrangê-los publicamente por sua situação de direitos humanos tem sido contestado, esta mudança traz consigo riscos e oportunidades para a manutenção e melhoria de um regime internacional eficaz para a proteção de direitos humanos."
PETRASEK, David. Novas potências, novas estratégias? Diplomacia em direitos humanos no século XXI. Revista Sur - Edição V. 10 - N. 19. São paulo: 2013. Disponível em: <http://www.conectas.org/pt/acoes/sur/edicao/19/1000448-novas-potencias-novas-estrategias-diplomacia-em-direitos-humanos-no-seculo-xxi> julho 2014.