Este artigo analisa o uso do esporte como instrumento de diplomacia e questiona as razões pelas quais o governo brasileiro envolveu-se na missão de paz do Haiti, sinalizando um certo papel que o poderio militar deve desempenhar no posicionamento da nação no cenário mundial. "Para além de notável operação de marketing político – que pode dar início a uma ofensiva brasileira para angariar prestígio internacional com base em um dos seus maiores ativos (o futebol) – o envolvimento do Brasil na operação montada no Haiti por EUA e França, significa a aceitação de um papel na segurança das Américas que o governo anterior vinha resistindo em aceitar; e cujas chances de êxito não chegam a entusiasmar."
(acesso restrito)
SILVA, Carlos Eduardo Lins da. Futebol, paz e riscos para o Brasil no Haiti. ed Revista Política Externa. Vol. 13, N.2: 2004. Disponível em: <http://politicaexterna.com.br/1665/futebol-paz-e-riscos-para-o-brasil-haiti/> agosto 2014.