"A proposta do Brasil – Responsabilidade ao Proteger (RWP) – marca um novo estágio na evolução da norma R2P. Propõe um conjunto de novos critérios para intervenção militar, um mecanismo de monitoramento e revisão para avaliar a implementação das ordens ditadas pelo Comitê de Segurança, e ênfase renovada na capacitação para evitar as crises antes que aconteçam. Apesar de o Brasil não ter indicado como pretende avançar com sua proposta dentro do sistema da ONU, os autores acham que o país deveria liderar o esclarecimento sobre o que querem dizer estas três noções e como um consenso a respeito delas pode ser alcançado. Cinco sugestões são apresentadas no artigo: o Brasil deveria retomar a liderança formal na elaboração das ideias principais associadas ao RWP; deveria investigar e desenvolver sugestões práticas na busca por mecanismos de responsabilização e procedimentos de implementação do R2P; deveria investir em pesquisa e análise de prevenção não coerciva; deveria direcionar seus esforços para integrar R2P e RWP dentro da estrutura jurídica internacional existente; poderia se juntar ao grupo S5 (Costa Rica, Cingapura, Suíça, Jordânia e Liechtenstein) para reviver os esforços de reforma dos métodos de trabalho do Conselho de Segurança."
(acesso restrito)
WELSH, Jennifer; WUINTON-BROWN, Patrick; MACDIARMID, Victor. Proposta do Brasil da Responsabilidade ao Proteger: a perspectiva canadense. ed Revista Política Externa. V. 21 Nº4: 2013. Disponível em: < http://politicaexterna.com.br/42/proposta-do-brasil-da-responsabilidade-ao-proteger-a-perspectiva-canadense/> agosto 2014.